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domingo, 21 de junho de 2009

Centenas vão ao centro de São Paulo pelo fim da violência contra os LGBT


Foi realizado na noite do último sábado, dia 20 de junho, a manifestação contra os ataques homofóbicos que ocorreram no dia 14 de junho, durante e depois da 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Os casos de maior repercussão foram o da bomba caseira atirada na Rua Dr. Vieira de Carvalho, que resultou em 30 vítimas, e o espancamento que culminou na morte de Marcelo Campos Barros.

Exatamente às 19 horas, um grupo de ativistas iniciaram o ato na própria Vieira de Carvalho, em frente ao Café Vermont. Um texto com o título “Homofobia, basta! Justiça, já!” e apitos foram distribuídos para as pessoas que aos poucos se juntaram ao grupo. Ao todo, cerca de 300 manifestantes se reuniram timidamente no centro da rua. “Realmente acho que nem 1/3 da Parada compareceu. Muita gente fala que a Parada é um carnaval fora de época. Tudo bem ser do jeito que é, mas acontecem coisas como essas, as pessoas tinham que prestigiar. Eu acho que a Parada tem muita gente, mas pode ter mais. Temos que reivindicar contra homofobia, a bomba da Vieira de Carvalho, a morte do Marcelo. Parada não é só festa!”, disse Silvetty Montilla quando chegou e viu que não existia o número de pessoas que esperava.

Bruno Puccinelli contou que os amigos tentaram evitar que ele fosse a manifestação, pois estavam com receio de ter novos ataques. “Fiquei sabendo pela imprensa. Alguns amigos me perguntaram se eu estava louco de vir, pois seria perigoso. Sabia que não teria muita gente.”

Entre apitos, Julian Rodrigues, do grupo Corsa, tomou a frente do ato com um microfone e discursou: “Essa manifestação tem duas reivindicações: pressionar para desvendarem os culpados pelos espancamentos e a bomba, e enquanto homofobia não for considerado crime, muita gente ainda vai achar normal bater em gays, lésbicas e transexuais”.

Um dos discursos que mais chamou atenção do público foi do representante do governo de São Paulo, Luis Antônio Marrey, Secretário da Justiça e Cidadania: “Estou aqui em nome do Governo José Serra que também repudia qualquer ato homofóbico. Estamos pressionando para apurar e punir os culpados pelos ataques, senão ocorre uma estimulação da violência. São Paulo é a capital da diversidade e tem que continuar assim. Não podemos dar espaço para neonazistas e facistas”.

Representando os organizadores da Associação da Parada, o assessor César Xavier pediu para as pessoas não temerem comparecer no ano que vem, pois a Parada de 2010 deve ser ainda melhor e mais segura do que essa. A ausência do presidente Xande foi justificada, segundo representantes da APOGLBT, por um e-mail que o ameaçava caso comparecesse ao ato.

No final, todos foram apitando e gritando “Contra homofobia, a luta é todo dia”, numa passeata em direção à esquina da ruas Dr. Vieira de Carvalho e Vitória, onde foi jogado a bomba. Uma bandeira do arco-íris foi estendida no chão, enquanto ativistas sentaram em cima dela para comer a bomba de chocolate. Os discursos finais continuaram emocionantes: “Temos que ficar atentos. Basta descuidar que sai essa rataiada para atacar! Vamos mostrar para esses seres inferiores que não vamos abaixar as cabeças!”, disse o vereador Ítalo Cardoso

Ai que vontade de dar



Rob Tudo que eu queria


Tudo que eu queria esta noiteEra que ela se passasse tão rápido que eu nem pudesse senti láEra ter um corpo, quente para aquecer o meu corpo frio.Era um abraço forte e demorado, onde eu pudesse adormecer tranqüilo e protegido.

Tudo que eu queria nesta noiteEra poder encostar minha face sobre a sua face quenteE sentir o calor da sua peleProvocando o mesmo arrepio que as ondas do mar provocam ao primeiro toque

Tudo que eu queria esta noiteEra poder chorar sozinho no meu canto, isolado.Sentir no meu corpo o calor e a força das minhas lagrimasOuvir o som das estrelas, e assim poder calar o som da minha própria voz.

Tudo que eu queria esta noiteEra que você me roubasse, e me levasse para longe ...Para um lugar ... Desconhecido ... Distante onde pudéssemos ser eu apenas eu e você apenas você e nos amar sem pressa, sem medo sem medidas e não migalhas

Tudo que eu queria esta noiteEra ficar quieto, silenciar meu coração minha vozEsperando que o amor venha me encontrarOculto e sereno madrugada aforaEntrando pela janela como um sopro de brisa suaveInvadindo, iluminando aquecendo todo o meu quarto

E solitário ... Quando me encontrasse, me envolvesse e me despisseE em meu corpo nu teria nada mais que a proteção de seus dedos entrelaçando os meus dedos, e o teu corpo sobre o teu corpoE eu sei que minha busca teria terminado e se morresse naquele instante ... Eu estaria completo.

Tudo que eu queria esta noite era que você não fosse apenas um sonho ... Que eu pudesse te tocar e sentir o teu toque ... Amar-te como um louco ... E depois exausto de tanto amor adormecer no teu colo enquanto afagarias meus cabelos ate que eu pudesse despertar e ver em seus olhos o fim da minha busca

mão gay

São Paulo ganha o primeiro hotel gay


Quando a bandeirinha do arco-íris tremular na recepção do 155 Hotel, na Bela Vista, região central de São Paulo, os turistas terão a certeza de que o empreendimento atende com exclusividade o público de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs). “Temos orgulho em dizer que é o primeiro hotel ‘gay friendly’ da cidade Esse público existe e não tem de ter vergonha disso”, afirma o proprietário Sérgio Luiz Pereira. Embora a inauguração esteja prevista para o fim deste mês, as portas do hotel serão abertas nesta 5ª feira (11) aos interessados em conhecer o novo espaço.

O empresário garante que o hotel localizado na Rua Martinho Prado, 173, quase na esquina com a Rua Augusta, apesar do direcionamento de público, hospedará qualquer cliente, independentemente da orientação sexual. “Receberemos todos sem discriminação”, afirma Pereira. O proprietário conta que optou por abrir um hotel voltado para o público GLS por sentir que há uma carência neste tipo de serviço na cidade. “O gay não quer chegar em um hotel e ver que em seu quarto há duas camas de solteiro sendo que ele havia reservado um (quarto) com cama de casal. Aqui (155 Hotel) ele não passará por essa situação”, garante.

Para evitar sorrisos irônicos, palavras preconceituosas ou reações que deixem o casal homossexual em situação constrangedora, os 70 funcionários do hotel foram treinados para lidar com o público GLS, incluindo o conciérge, que é homossexual. “Trata-se de um paulistano que entende de São Paulo e poderá dar dicas turísticas tanto para os gays quanto para os heterossexuais”, conta Pereira, que terá um trio elétrico desfilando na 13ª edição da Parada do Orgulho LGBT, que acontece neste domingo na Avenida Paulista.

O conceito de inclusão da hospedaria é visível logo na entrada do prédio, com a rampa de acesso para deficientes físicos. Todos os banheiros do hotel são adaptados com portas mais largas e barras nas paredes laterais para receber esse público. O painel dos elevadores terão indicações em Braille para auxiliar os deficientes visuais. O empreendimento terá ainda inteligência ambiental com sistema de captação da água das chuvas e coleta seletiva de lixo. “Fazer essas adaptações encarece a obra em R$ 200 mil, mas os deficientes não são mais excluídos”, diz Pereira.

Com um investimento de R$ 6 milhões e assinatura do arquiteto Nelson Presbiteri, o 155 Hotel terá uma decoração sofisticada nas cores branco e preto com grandes quadros que reproduzem monumentos importantes da cidade, como o Edifício Copan, no centro.

O 155 Hotel tem capacidade para receber até 200 hóspedes Eles serão divididos entre os 76 apartamentos distribuídos nos dez andares do prédio que, um dia, abrigou o Hotel San Marino, fechado em 2001. Nos quartos, a decoração é contemporânea e em todos eles haverá cama de casal, TV LCD 32 polegadas, internet banda larga grátis, ar condicionado inteligente, roupa de cama antialérgica nas cores branca e bege, cofre digital, fechadura eletrônica e área de trabalho. O piso, em vez de carpete, será de madeira tratada para evitar alergias.

Para usufruir da hospedaria, o hóspede pagará uma diária de R$ 95, com check-in às 14 horas e check-out às 13 horas. “Praticaremos esse preço nos primeiros dois meses. Depois devemos elevar para R$ 110″, adianta Pereira. Nesse valor está incluído café da manhã, das 6h30 às 10h30 de segunda a sexta-feira e, das 6h30 ao meio-dia, aos sábados e domingos.

Se quiser, o hóspede poderá ainda contratar um serviço complementar. Trata-se de um pacote de programas culturais que será feito em parceria com restaurantes, bares, boates, teatros e casas de shows, entre outros. “O cliente poderá jantar, depois ir ao teatro ou, se quiser, pode ir a museus durante o dia. Serão vários pacotes, para cada perfil de hóspede”, explica Pereira. O preço desse produto ainda não foi definido.

Questionado sobre o receio em não receber o público heterossexual, Pereira tem a resposta na ponta da língua. “Só tem preconceito aquele que é mal resolvido. Estamos otimistas porque a cidade será a sede da Copa do Mundo (em 2014) e a rede hoteleira de São Paulo precisa ser revitalizada”, afirma Pereira que quer transformar o 155 Hotel em uma rede internacional. “São os desafios que movem o empreendedor e queremos abrir mais dois hotéis em São Paulo, um em Madri e outro em Buenos Aires.”(AE)

Cruzeiro On Line
http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=77&id=192778

Gay agredido na Cantho diz que processará clube


No último domingo (14/06), após participar da Parada Gay, o empresário Celso N., de 44 anos, foi se divertir com amigos no clube Cantho, localizado no Arouche, região central de São Paulo. Mas o que era para ser uma celebração, virou pesadelo: Celso foi agredido dentro da boate por um grupo de cinco pessoas e, agora, quer processar os proprietários por omissão de socorro.

Em nome de Celso, o ex-companheiro, Ailton Botelho, do site Vipado, falou à reportagem do site A Capa sobre o ocorrido. Na versão de Botelho, por volta das 6h da manhã, Celso e outros dois amigos se divertiam na área VIP da Cantho quando o empresário foi “espancado”, nas palavras dele, pelo companheiro de uma travesti que também estava no local. “Celso nem sequer tocou na travesti e, sem nenhum motivo, o namorado disse que ele estava dando em cima dela”, conta. Após receber socos e pontapés, Celso ficou desacordado no chão e não teria recebido atendimento por parte da equipe do clube.

Ainda de acordo com Botelho, no camarote não havia seguranças, que, após o incidente, não prestaram socorro a Celso. “O único que veio ajudar foi um bombeiro, que levou meu amigo a uma sala que provavelmente era usada por gogo boys da casa”, ironiza Botelho. Mesmo tendo solicitado ajuda à equipe da Cantho, Botelho, que voltou ao clube após receber uma ligação de um dos seguranças, diz que ele mesmo teve que pedir e pagar o táxi que levou Celso ao hospital 9 de Julho, onde o empresário se submeteu a uma tomografia. “Estamos revoltados com o clube, porque, além de não terem se oferecido para pagar a comanda no valor de R$ 50, eles não me ajudaram a chamar um táxi”, conta. “Eu mesmo tive que sair com o Celso todo ensanguentado e fazer isso.”

No hospital, Botelho ficou sabendo que Celso tinha fraturado o nariz e perdido dois dentes. Nos próximos dias, o empresário ficará sabendo se precisará de uma cirurgia plástica. “Fomos depois à delegacia localizada à rua Estados Unidos, mas o delegado solicitou que fôssemos à DP da rua Aurora, que cuida da região”, diz. “O fato é que só conseguimos registrar um Boletim de Ocorrência e ainda fazer o exame de corpo de delito ontem (quarta-feira).”

Para piorar, relata o amigo de Celso, os seguranças da casa sabiam quem eram os agressores. “Eles simplesmente deixaram essas pessoas saírem do clube e não fizeram nada”, protesta. O empresário, que não quis falar com a reportagem alega estar “muito abalado” com o ocorrido, está sendo medicado em casa, ainda sofrendo com dores em todo o corpo.

Outro lado
Procurado pela reportagem, o clube Cantho, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que está “apurando os fatos” e “tomando todas as medidas cabíveis” para verificar o que aconteceu.

Nesta sexta-feira (19/06), a Cantho e seus advogados prometem se manifestar com uma nota à imprensa. Leia abaixo o comunicado enviado à redação do A Capa na tarde desta quinta-feira:

“A casa sente pelo acontecido e informa que sua diretoria está tomando todas as providências cabíveis para apurar os fatos. Com três anos de funcionamento, a Cantho jamais passou por qualquer incidente desse tipo. Faremos uma reunião com todos os funcionários e, assim que tudo ficar esclarecido, informaremos ao público.”

http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=8519&titulo=Gay+agredido+na+Cantho+diz++que+processar%E1+clube+

Parada Gay é marcada por brigas e furtos em São Paulo


Mesmo com um número menor de participantes, a 13ª edição da Parada do Orgulho Gay, na Avenida Paulista, foi marcada neste domingo por brigas, confusões, empurra-empurra, desmaios e dezenas de furtos. Por causa disso, a Polícia Militar deve sugerir aos organizadores mudanças para o próximo ano.

Segundo o coronel Marcos Chaves, comandante do policiamento na região central, “o grande número de pessoas nos dá a impressão de que a Paulista está pequena para esse evento”, disse. Apesar disso, negou que vá sugerir uma transferência. “Isso não cabe a mim, mas à comissão organizadora.”

Para tentar melhorar a segurança para as próximas edições, o coronel vai elaborar amanhã um relatório, solicitando a diminuição da área reservada embaixo do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Outra recomendação será prolongar as áreas restritas ao estacionamento de veículos para dois quarteirões além da avenida. Este ano, a proibição atingia um quarteirão antes do evento.

A principal confusão ocorreu às 14h30, na frente do Masp, quando o erro de um motorista de ambulância, que pegou a mão errada, causou tumulto. Para dar passagem à ambulância, as pessoas se deslocaram na direção do museu, se espremendo ao lado das barreiras metálicas que isolavam a área.

Até as 16 horas foram registradas 60 ocorrências médicas, a maior parte envolvendo jovens de 16 ou 17 anos, por consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Segundo a Guarda Civil Metropolitana, que montou operação especial com 350 homens para coibir a venda, o total de garrafas apreendidas lotou quatro caçambas.

Segundo os organizadores, mesmo sem um balanço fechado, também foi possível verificar aumento no número de brigas durante a Parada. A maior briga ocorreu também nas proximidades do Masp e envolveu cinco pessoas. Ao menos três foram esfaqueadas e encaminhadas para a Santa Casa.

No 4º DP, a maioria dos boletins de ocorrência registrados era de furtos de carteiras, celulares e câmeras digitais. Em todos os casos, o furto acontecia após empurra-empurra.

Este vídeo mostra um outro lado daqueles que discriminam gays

quinta-feira, 18 de junho de 2009

ENTRE FERIDOS E UM MORTO


Todo mundo já sabe o resultado da Parada Gay, que foram 44 pessoas feridas, dentre elas há 22 feridas pela explosão de uma bomba e a morte cerebral de um homem de 35 anos que foi agredido no domingo, em uma rua da região central de São Paulo.
Isso tudo me lembra uma analogia que eu vi, com trechos de um filme, acho que faz sentido, sobretudo nessas horas...

Parada ou Micatera Gay


Porque fazem qualquer coisa menos protestar.
Por isso que acho que as mais certas são as lésbicas que fizeram essa caminhada como protesto.
Se é pra protestar que faça, mas pra dançar e ficar na pegação é melhor esperar o carnaval então.
O negro que protestava de cara limpa até hoje está lutando ainda, imagina quando tempo vai durar a luta dos gays, se eles armam esse circo todo e vão vestidos desse jeito. Qual seria a credibilidade do palhaço ?
A Parada Gay deveria ter um pouco mais de seriedade, para ser levado mais a sério a causa gay.
Veja a declaração em uma entrevista de Nanny People sobre a Parada Gay:
Questionada se participava ou não dá Parada Gay, Nany afirmou que "não participo há bastante tempo da Parada Gay. O evento virou uma micareta, só pensam em dinheiro e são hipócritas. Eu levei a vida toda para conquistar o respeito que tenho e eles querem exigir esse respeito realizando uma festa", declarou Nany.
Nany ainda disparou: “depois que inventaram esta coisa de organizações de parada, que começou a entrar dinheiro público, a parada gay no Brasil virou micareta. Tem parada gay o ano inteiro. Aí vem esta festa da uva, todo mundo chupa e ninguém paga nada.”
Na resposta Nany fez questão de frisar que “respeito não se exige, se conquista” e falou sobre a falta de unidade dentro da comunidade GLBT. ”Gay não suporta bicha pintosa que não suporta travesti que não suporta sapatão e assim vira um balaio de gato.”
Nany acredita na eficiência de uma militância individual. “Como querem que eu que vivo como artista, drag, transex ou como queiram colocar, que dê a minha cara a tapa para um movimento que é um dia só quando a minha passeata é a vida inteira? Eu não comungo disso”.
A drag também mostrou-se contrária a pegação por parte dos freqüentadores da manifestação. “Tem um monte de gente na Paulista que vem em excursão para cá se chupando, se acabando e se pegando e volta para o interior fingindo que não é e a família fingindo que não sabe”.
Para concluir, creio que um pouco de seriedade a causa não faria mal nenhum.